Clube contesta comportamento de professora contra policial militar

Continua o clima de indignação no ambiente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar e Bombeiro Militar da Paraíba - COPM-BM - por conta do fato ocorrido no dia 31 de outubro do corrente, quando a soldado Jéssica, aluna do curso de direito da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Guarabira, foi proibida por uma professora de realizar sua prova, simplesmente por estar fardada.

A ação da professora causou constrangimento e humilhação a policial e certamente perplexidade a toda comunidade acadêmica e ao povo paraibano em geral, que certamente não concordam com atitude antidemocrática e preconceituosa como esta, principalmente por pessoas e entidades que têm a obrigação de zelar pelas leis e os bons costumes.

A diretoria do Clube dos Oficiais, órgão de representação da oficialidade das nossas instituições polícia e bombeiros militares da Paraíba, está adotando todas as medidas legais e cabíveis através da assessoria jurídica contra a professora, que de forma preconceituosa feriu não só a policial Jéssica, mas a todos os integrantes da instituição polícia militar   da Paraíba.

Entidades como Clube dos Oficiais, Caixa Beneficente, Associação dos Inativos, Associação dos Subtenentes e Sargentos, Associação de Cabos e Soldados e Associação de Mães e Esposas, passaram o dia de ontem, em Guarabira buscando levantamento de dados, onde visitaram o Comando do IV Batalhão e também entregaram um documento na UEPB, sobre o episódio onde a nossa policial militar, foi impedida de realizar sua prova, por estar fardada e armada. Ela estava de serviço, e foi liberada pela instituição para fazer a prova e logo retornar para a sua atividade.

Este episódio teve repercussão nacional e está sendo tratado com perplexidade pelas instituições no Brasil todo, coisa nunca vista e que afronta os direitos e garantias do policial militar em serviço, além de agredir a constituição federal e leis estaduais. Ao mesmo tempo as entidades estão trabalhando meios de viabilizar uma harmonia institucional, desde que os direitos e deveres sejam respeitados.