Última atualização em 16/06/2018 05:53
Fazendo uma avalição responsável e ao mesmo tempo verdadeira, precisamos dizer da preocupação enquanto entidade e lamentarmos a morte de mais um companheiro que tombou no cumprimento do dever. Respeitando toda e qualquer posição de quem quer que seja, queremos tornar público nossa indignação e dizer que esse e outros fatos dessa natureza são inaceitáveis, assim como deixar a esposa (viúva) e filhos após esse trágico ocorrido, com uma pensão de metade do valor do salário que recebia quando vivo.
Queremos mais uma vez renovar ao Governo do Estado que seja revista essa política desastrosa e desumana que foi implantada nas corporações PM e BM nos últimos sete anos, quando o policial vai para reserva perde quase 50% do salário.
Gostaria que essas verdades nunca fossem escondidas e maquiadas por quem quer que seja, pois elas ferem de morte nossa instituição de mais de 185 anos. Lembrar e informar publicamente que o sargento Marinho, assassinado na madrugada do dia 11 de junho, quando voltava do serviço do Parque do Povo já havia dado entrada para sua promoção por 30 dias e consequente ida para reserva por ter cumprido seu tempo de permanência na instituição desde o dia 10 de abril.
Mais de 60 dias depois e após sua morte covarde a PMPB publica sua promoção no boletim do dia 11 de junho. Essa burocracia cruel que tem se implantado na corporação, não anda e descumpre até decisão judicial da desembargadora Maria de Fátima Cavalcante, publicada no Diário da Justiça em 12/05/17; página 09. Apelação Nº 0008421-11.2014.815.2001. Descumprindo o que diz a desembargadora, que da data da entrada, à publicação da reserva deve ser feita em 30 dias.
E agora? Quem vai responder administrativamente, civil e penalmente, por mais esse absurdo e flagrante descumprimento da decisão judicial. A bem da verdade não foi o primeiro, esse descumprimento vem se repetindo