Política de Segurança menospreza o servidor e expõe homens e mulheres à exaustão

Última atualização em 29/09/2018 05:31

Política de Segurança menospreza o servidor e expõe homens e mulheres à exaustão
O louvaminhas que o governador Ricardo Coutinho faz a sua política de segurança pública teria cheiro de escarnio se a situação não fosse tão grave e solicitasse serenidade para se chegar a soluções que atendam a expectativa dos paraibanos, seja os que clamam por segurança seja por aqueles encarregados de assegura-la. 
 
Quando o governador enaltece seus feitos na área de segurança pública e recorre a índices que de fato reduziram em parte a violência e diz ter adquirido isso e aquilo que modernizou as polícias, ele não falta com a verdade, mas esconde a face mais cruel dessa política: a da desvalorização do ser humano totalmente esquecido por ele por seu governo. 
 
Que o governador adquiriu novas viaturas, armamentos, equipamentos e outros instrumentos que dotaram as policiais de requisitos mínimos para o enfrentamento a bandidagem é um fato, mas não é toda verdade sobre a sua política de segurança porque ainda falta muito para que isso se torne uma realidade haja vista a desmoralizante operação de invasão do presídio que resultou em manchete nacional e internacional.
 
Ao tempo em que o governador aparelhou as policias, ele achatou os salários e descumpriu leis e direitos adquiridos como a paridade exaustivamente consagrada e reconhecida por todos os tribunais inclusive os superiores, os quais o Governador vem afrontando. 
 
Ele não cita, mas devia não se orgulhar de pagar os piores salários do Brasil aos policiais paraibanos como também não cita os artifícios que utiliza para recompensar esse esforço estafante de homens e mulheres, que empregam seus esforços na luta diária para garantir um mínimo de segurança aos paraibanos, com o risco da própria vida e em condições precárias de trabalho. 
 
Somos uma polícia estafada cujo trabalho desgastante numa escala de serviço desumana esconde toda crueldade de uma política salarial que não leva em conta a saúde física  mental dos seus servidores públicos. 
 
Homens e mulheres sem repouso adequado são lançados à rua para proteger o cidadão num esforço descomunal para suprir um salário que não é suficiente para sustentar suas famílias e que é inchado por manobras administrativas, que escondem toda precariedade da política adotada para suprir efetivos. 
 
O que é certo e irrefutável é que política de segurança pública se faz valorizando o homem, o ser humano, e essa o governador desconhece.
Aniversariantes

18/10/2024

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